OS EXCLUÍDOS DIGITAIS
DESAFIOS PARA O ACESSO UNIVERSAL AO ESTADO VIRTUAL
DOI:
https://doi.org/10.29327/1163602.7-156Palavras-chave:
neoliberalismo; pandemia; sublimação; exclusãoResumo
No presente estudo, busca-se o fenômeno exclusão digital em um contexto de progressiva virtualização do ambiente estatal dos países latinos americanos, máxime o Brasil, sobretudo o judicial. Na atualidade, diante a disseminação de plataformas virtuais, o acesso aos direitos fundamentais, cada vez mais, depende de instrumentos digitais. Esse cenário de virtualização da vida, traz à tona a assimetria social, ou seja, a desigualdade virtual que invisibiliza os hipossuficientes e suprime silenciosamente seus direitos. Esse fenômeno é analisado, sob a ótica dos efeitos do paradigma da modernidade. Objetiva-se identificar os níveis de concretização de direitos fundamentais no meio social e a ressonância no acesso/exclusão virtual, de modo a contribuir no aprimoramento das políticas públicas de inclusão digital.Será adotada o pensamento crítico e método hipotético dialético para externar a faceta a gritante exclusão social brasileira maximizada pelos agravos da crise sanitária do COVID 19, com vistas a rediscutir o “a maravilha da virtualização da vida”, aclamada por aqueles que possuem acesso aos meios digitais, sem esquecer de uma perspectiva propositiva, emancipacionista e decolonial. Assim, colima-se analisar a problemática da exclusão digital, sob diversos fatores, de modo a perceber como se efetiva na realidade brasileira, mas também, como são perpetradas as políticas públicas digitais, em países subdesenvolvidos, carentes de justiça social e repletos de assimetria social.