A EDUCAÇÃO COMO CAIXA DE FERRAMENTAS
RELAÇÃO EDUCADOR-EDUCANDO NA CONSTRUÇÃO DE UMA EDUCAÇÃO EMANCIPADORA
Palavras-chave:
Educação, educador, educando, desenvolvimento, emancipação.Resumo
A educação pode ser pensada como sendo uma “caixa de ferramentas” as quais estão disponíveis diversas ferramentas as quais os educandos podem utilizar na os auxiliar na construção da sua própria história da melhor forma possível. Assim, a jornada de crianças, jovens e adultos no que diz respeito à educação deve não apenas ser conteudista, mas deve levar em conta as diferentes realidades que adentram as escolas através dos educandos. Assim, esta pesquisa tem como objetivo apresentar uma forma de educação voltada primordialmente para a formação de indivíduos conscientes, tendo os educadores como pessoas acontecimento, aquelas às quais não impõe um caminho, mas abrem portas para que os educandos encontrem o melhor caminho para escrever suas próprias histórias.
Os educadores precisam estar cientes de que estão lidando com seres múltiplos, de diferentes contextos sociais e com histórias diversas. Assim, a jornada de crianças, jovens e até adultos no que diz respeito à educação deve não apenas ser conteudistas, não que estes não sejam importantes, mas devem levar em conta as diferentes realidades que adentram as escolas através dos alunos. Dessa forma, o educador deve contribuir com o desenvolvimento social e pessoal de cada educando, permitindo que estes aprimorem suas capacidade e atinjam seus objetivos da forma mais prática possível para um futuro promissor. Assim, cada educador deve viver o que ensina em um ambiente não-neutro e extremamente comprometido com a vida dos educandos. Os resultados alcançados pela pesquisa sugerem que, a educação por ela mesma não tem o poder de promover transformações sociais. No entanto, desde que essa educação seja emancipadora e humana, pode proporcionar ferramentas para que os indivíduos, em suas respectivas realidades sociais, para que se tornem aptos a pensar criticamente seu contexto histórico e social e, a partir disso, serem capazes de mudar o caminho que tentaram lhes impor. O método utilizado é o hipotético-dedutivo, tal como desenvolvido por Karl Popper. Assim, a partir da delimitação de um problema de pesquisa, formulam-se hipóteses que serão submetidas a teste ao longo do trabalho, para que, ao final, obtenham-se os resultados esperados. Assim, trata-se de analisar a relação educador-educando tendo em vista que esta deve ser direta e dialógica, a fim de criar um ambiente o qual o aluno seja o real protagonista e que contribua com sua vivência para o seu próprio processo de aprendizagem. Busca-se comprovar as hipóteses formuladas à luz dos problemas delimitados para constatar de forma consistente que a educação libertária afirma o pertencimento da classe popular à sociedade, devendo estar em comunhão com as lutas comunitárias que fazem ecoar as vozes que há muito tempo vêm sendo silenciadas devido a uma estrutura social criada para excluir.