A MEDITAÇÃO, UMA ESTRATÉGIA PARA A CONSTRUÇÃO DA CULTURA DA PAZ
Palavras-chave:
MEDITAÇÃO, PEDAGOGIA, DIREITOS, HUMANIDADE, INTERDISCIPLINARIDADEResumo
A educação social e os direitos humanos são bases fundamentais para o desenvolvimento cognitivo, moral e emocional do sujeito na aprendizagem da convivência pacifica na sociedade. O sujeito apreende a lidar com diversos saberes, direitos e sistemas culturais no seu percurso de formação nos âmbitos do autoconhecimento e da convivência humana. Objetivo: Analisar e demonstrar como meditação, a pedagogia social e os direitos humanos são pilares básicos e essenciais para o aprendizado alicerçado na pacificação de conflitos, no autoconhecimento e na construção da cultura da paz. Justificativa: A meditação é um caminho a ser explorado principalmente dentro da educação, e sua pesquisa nessa área fornece um material pedagógico rico quando explorado em conjunto com autores renomados como Edgar Morin e Paulo Freire. Essa possibilidade de diálogo se reverte em um material que agrega conhecimento a toda a sociedade e acreditamos ser algo de linguagem fácil, acessível e prático, sendo assim viável para integrar o conhecimento em todas as esferas de ensino. Metodologia: Para atingir este objetivo, a pesquisa adotou uma revisão bibliográfica, explorando diversas fontes teóricas e estudos de caso que relacionam a prática da meditação com a resolução de conflitos e a educação. Foram analisados textos acadêmicos e artigos científicos que trazem em seu bojo relatos de experiências práticas em escolas e universidades onde a meditação foi incorporada como atividade extracurricular. Adicionalmente, entrevistas com pesquisadores de meditação na área da educação foram conduzidas para obter insights sobre a eficácia e os desafios da implementação dessa prática em contextos pedagógicos. Resultados: Os resultados indicam que a meditação tem um impacto significativo na redução de conflitos em ambientes educacionais, bem como facilita o processo de aprendizagem. A prática regular de meditação pelos estudantes e educadores contribui para o desenvolvimento de habilidades de autoconhecimento, empatia e autocontrole, essenciais para a resolução pacífica de conflitos. Relatos dos participantes apontam para uma melhoria na comunicação, aumento do respeito mútuo e um ambiente mais harmonioso e colaborativo. Além disso, a meditação é vista como uma ferramenta eficaz para reduzir o estresse e a ansiedade, fatores que muitas vezes exacerbam situações de conflito. Conclusão: A pesquisa conclui que a meditação, quando utilizada de forma sistemática e integrada ao ambiente educacional, pode ser uma poderosa ferramenta de autoconhecimento e pacificação de conflitos. Ao fomentar o desenvolvimento pessoal e emocional dos alunos, a meditação contribui para a criação de um ambiente educacional mais humanizado e propício ao diálogo. A implementação de programas de meditação nas escolas e universidades é, portanto, recomendada como uma prática complementar aos métodos de educação, promovendo não apenas o bem-estar individual, mas também a coesão social e a cultura de paz.