A IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS DE RESILIÊNCIA CLIMÁTICA NA RECONSTRUÇÃO DE CIDADES AFETADAS POR EVENTOS EXTREMOS
UMA PERSPECTIVA SUSTENTÁVEL PARA REESTRUTURAÇÃO DA CIDADE DE PORTO ALEGRE
Palavras-chave:
RESILIÊNCIA CLIMÁTICA, DESASTRES AMBIENTAIS, POLÍTICAS PÚBLICAS, GOVERNANÇA SUSTENTÁVEL, PORTO ALEGREResumo
O presente estudo visa analisar a implementação de políticas públicas voltadas para a resiliência climática no processo de reconstrução de cidades afetadas por eventos extremos causados pelos efeitos das mudanças climáticas. A crescente frequência e intensidade dos eventos climáticos extremos têm colocado em evidência a necessidade urgente de ações eficazes para mitigar danos e promover a resiliência. Políticas públicas que integram medidas de resiliência climática têm maior capacidade de reduzir os impactos negativos de eventos climáticos extremos na reconstrução urbana. A compreensão de como boas políticas podem ser instrumentalizadas nesse contexto é crucial para a proteção das comunidades vulneráveis e a promoção do desenvolvimento sustentável, uma vez que todo planejamento voltado para infraestrutura e qualidade de vida da população deve ser desenvolvido com base na nova realidade que nossa sociedade enfrenta, readequando a maneira de pensarmos a urbanidade e a relação dos munícipes com os espaços públicos. Para isso, será analisado o papel das políticas públicas na reconstrução de cidades e a eficácia de medidas de resiliência implementadas com base em experiências internacionais; serão então avaliadas, em um segundo momento, algumas das medidas propostas para lidar com a crise socioambiental em Porto Alegre. O estudo adota uma abordagem multidisciplinar, combinando análise bibliográfica e documental com enfoque em autores que abordam a resiliência climática em meios urbanos e estudos comparados de experiências internacionais.A análise preliminar dos dados sugere que as políticas públicas de resiliência climática têm sido fundamentais na redução da vulnerabilidade de cidades afetadas por eventos extremos. No entanto, desafios persistem na implementação efetiva dessas políticas, destacando a necessidade de uma abordagem holística que leve em consideração aspectos sociais, econômicos e ambientais. Além disso, observou-se uma correlação positiva entre a adoção de práticas de governança sustentável e adequada a realidade regional e a eficácia das medidas de resiliência climática, indicando a importância da integração de critérios ambientais, sociais e de governança nas políticas públicas relacionadas ao clima.