A LUTA PELOS DIREITOS DAS MULHERES CAMPONESAS

Autores

  • Adegmar José Fereira

Palavras-chave:

Palavras-chave: MULHERES CAMPONESAS; FEMINISMO CAMPONÊS POPULAR; SUJEITOS; PATRIARCADO.

Resumo

Justificativa: A luta por Direitos das Mulheres Camponesas, alterando seu estado social de indivisibilidade para sujeito de trabalho e direitos sociais. Será abordado o estudo sobre  reconhecimento da trabalhadora rural. As Mulheres Camponesas nem sempre foram identificadas como sujeitas. Tratando-se como Mulheres Camponesas em especial ao Movimento das Mulheres Camponesas (MMC), podemos ver no decorrer da história desse sujeio coletivo, que a luta por direitos esteve presente no início da década de 1.980. As Mulheres Camponesas estiveram presentes nos processos de luta que ocorreram em todos os momentos da história do Brasil. O Marco dos Movimentos das Mulheres Camponesas participaram autonomamente da luta por diginidade de vida a partir da década de 1980, quando passaram a participar ativamente de espaços atuação política, através de diferentes formas organizativas de movimentos da mulheres trabalhadoras e agriculturas, sejam eles ligados aos Sindicatos dos Trabalhadores rurais e de agricultoras e à Comissão Pastoral da Terra (CPT). Hipóteses: Ressalta-se que o viés deste trabalho não é rotular os movimentos sociais das mulheres camponesas. É importante ressaltar que a conquista da profissão de trabalhadora rural, em que a mulher é reconhecida como sujeito de trabalho acontece somente na Constituição Federal de 1.988. Detaca-se a luta por direitos como fruto da resistência camponesa, pois, na década de 1.980. Objetivos Geral: o presente trabalho objetiva analisar a conquista dos direitos das mulheres camponesas é um processo constante, de persistência, de enfrentamento, e conflitos contra o Patriarcado presentes no Estado.. Os objetivos específicos: A Luta por seus direitos, pela garanta de seguridade social foi de enfrentamento ao capital e ao patriarcado, que se utilizam ao Estado para manter a exclusão das mulheres, seja no âmbito familiar, em que elas ganham autonomia financeira, liberdade de decisão sobre os rumos produtivos da unidade de produção familiar, seja pelos reflexos nas relações no seio das comunidades e municípios onde vivem. Método: Neste trabalho utiliza-se do método dedutivo, da pesquisa monográfica combinada com técnica bibliográfica e documental. Resultados: a Organização e mobilização das mulheres camponesas e, em especial, o papel da MMC n coordenação deste processo, ao logo da história, de levantar a bandeira em defesa do direito das mulheres, não será diferente no momento histórico de ataques e retrocessos das políticas sociais. Conclusões: Faz-se necessário provocar debates, discutir com as mulheres da classe trabalhadora, intesificar e articular às organizações populares e todas as entidades para a luta, atos, manifestações buscando restabelecer os direitos conquistados historicamente.

Biografia do Autor

Adegmar José Fereira

Desembargador. Professor Do Programa de Mestrado e Doutorado da UFG. Parecerista. Palestrante.

Publicado

02.10.2024

Edição

Seção

SIMPÓSIO On134 - TERRA E PODER, A LUTA SOCIAL DOS SUJEITOS INDIVIDUAIS E COLETIV